SEMA  en URBIS 2003
| INICIO | SEMA | EVENTOS | OPORTUNIDADES| AREAS PROGRAMÁTICAS | INFO-SEMA |
 ENGLISH

MANEJO DE MICROCUENCAS 
Y CONTAMINACIÓN URBANA
Convocatorias 1996 y 1998
CASOS DE ESTUDIO APROBADOS

Esta investigación se llevó a cabo con la ayuda de una donación otorgada por el Secretariado de Manejo del Medio Ambiente (SEMA) con fondos del Centro Internacional de Investigaciones para el Desarrollo (IDRC), Otawa, Canadá

"Diagnóstico de las cuencas hidrográficas del Municipio de Viamão, para un Manejo Intgrado de Microcuencas" (1998)

País:

BRASIL

Municipalidad: 

Prefeitura Municipal de Viamão

Contacto:  Sidnei Zomer
E-mail: zomer@myway.com.br
E-mail: pmv.ez@terra.com.br 

RESUMEN  

Objetivos

O Projeto Diagnóstico das Bacias Hidrográficas do Município de Viamão Para um Gerenciamento Integrado de Microbacias tem como objetivo principal reunir em bases cartográficas informações que servem de ferramenta para o planejamento e gerenciamento do Município tendo como unidade básica de trabalho as microbacias hidrográficas.

Localização e Caracterização

O Município de Viamão, com seus 1494,2km2 de extensão, localiza-se na extremidade sudeste da Região Metropolitana de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). A rede hidrográfica do Município apresenta-se dividida em três grandes bacias que são as Bacias do Rio Gravataí (RG), do Lago Guaíba (LG) e da Laguna dos Patos (LP). Seu relevo caracteriza-se por uma variação desde morros graníticos na faixa oeste, coxilhas suaves na faixa central e áreas extensas de banhados a norte e sudeste. De sua população de 226.669 mil habitantes (IBGE, 2000), 93% concentram-se em zona urbana pouco industrializada onde predominam habitações de baixa renda. A área rural possui regiões de minifúndios, sítios de lazer, grandes cultivos de arroz e fazendas de criação de gado.

Método e resultados

O levantamento bibliográfico em vários órgãos orientou e possiblitou a geração de alguns dos mapas temáticos foram gerados a partir de mapas e cadastros pré-existentes. A base cartográfica digital foi montada a partir de 9 folhas em escala 1:50.000 (MI 2970-1, 2971-3, 2971-4, 2987-2, 2988-1, 2988-2, 2987-4, 2988-3 e 2988-4) do Serviço Geográfico do Exército, sendo as seis primeiras já digitalizadas pela Metroplan. Com uso do programa computacional AutoCad 14 foram atualizadas as informações de rede viária, hidrografia, topografia e limite municipal. Para tanto, foram compilados mapas existentes, feitas observações a campo e com uso de estereogramas. Os mapas sobre esta base cartográfica, em função do equipamento disponível, têm sido plotados na escala 1:60.000.

Foi realizada a digitalização dos limites da Área de Proteção Ambiental do Banhado Grande e do Parque Estadual de Itapuã, unidades de conservação que passaram a ser informação obrigatória nos mapas oficiais do Município gerados pelo presente trabalho.

A subdivisão da rede hidrográfica, de acordo com este projeto, estabelece um total de 16 microbacias, sejam elas a do Banhados dos Pachecos (RG01), Arroio Pesqueiro (RG02), Arroio Fiúza (RG03), Arroio Alexandrina (RG04), Estância Grande (RG05), Arroio Águas Belas (RG06), Arroio Feijó (RG07), Arroio Dilúvio (LG01), Arroio Taquara (LG02), Arroio Varejão (LG03), Xambá-Estância (LG04), Itapuã (LG05), Capão da Porteira (LP01), Lagoa do Mato (LP02), Costa do Oveiro (LP03) e Lagoa Negra (LP04).

O mapa de uso do solo e cobertura vegetal foi elaborado pelo Centro de Ecologia da UFRGS através da classificação de uma imagem de satélite Landsat com uso do programa computacional IDRISI, do qual resultaram as classes água, banhado, mata, reflorestamento, vassoura / mata xerófila, campos de várzea / campo úmido, campos de encosta / campo seco, agricultura irrigada / arroz, agricultura, solo exposto, areia, urbanização esparsa, de baixa, média e alta densidade.

O mapa geológico, feito a partir de mapa inédito pré-existente, foi rasterizado e vetorizado, não sendo possível, porém, seu cruzamento com a base cartográfica adotada.

O mapa de áreas de extração mineral, indústrias e lançamento de efluentes cloacais foi elabotrado a partir de cadastros da Prefeitura Municipal, análise de fotografias aéreas e observações em campo. Os pontos de extração mineral incluem pedreiras, saibreiras, olarias e extrações de areia, ainda divididos em legalmente regulares e irregulares, sendo identificadas por seu número de registro no DNPM e/ou proprietário.

As indústrias foram localizadas pelo endereço constante no cadastro da Prefeitura e pelo conhecimento de campo dos fiscais do Departamento de Meio Ambiente. Dentre as mais expresivas no Município foram escolhidas algumas classes de indústrias e serviços cuja atividade apresenta maior potencial poluidor, quais sejam as indústrias de plásticos, acrílicos e fibras; metalúrgicas; de bebidas; de laticínios e embutidos; de beneficiamento de cereais; e postos de gasolina.

Os loteamentos foram delimitados a partir de suas plantas planimétricas. Sobrepondo os limtes dos loteamentos, a malha viária, as curvas de nível e o mapa de cobertura vegetal e uso do solo foi possível determinar segmentos de cursos d'água que encontam-se dentro das áreas mais densamente ocupadas. Tal informação somada ao conhecimento da fiscalização de saneamento do Município permitiu definir e destacar em mapa os segmentos de curso d'água que estão contaminados por lançamento de efluentes cloacais.

O mapa de setores censitários foi executado pelo Centro de Ecologia da UFRGS, com uso dos dados fornecidos pelo IBGE. O serviço consistiu no georreferenciamento das unidades censitárias e na montagem de um banco de dados com os dados sócio-econômicos do IBGE associado com cada unidade.

Ainda como parte integrante do presente trabalho foi possível adquirir através de cedência da Corsan uma base cartográfica digital em escala 1:10.000, mais adequada para trabalhar com meio urbano. Apresenta hidrografia, rede viária e curvas de nível com eqüidistância de 5 metros. Da mesma forma que na base cartográfica 1:50.000, foram necessários investimentos em homogeneiação de simbologias, correções e principalmente atualização de rede viária.

As áreas verdes da zona urbana que foram identificadas pelo Depto. de Meio Ambiente em mapa na escala 1:20.000 e digitalizadas na base cartográfica 1:10.000. Nesta escala têm sido derivados mapas de regiões do Orçamento Participativo, Plano Diretor, roteiros de coleta de lixo.

Dentre os materiais que têm sido preliminarmente produzidos destaca-se, pelo atendimento aos objetivos do presente projeto, os do Programa Integrado de Recuperação de Áreas Degradadas em execução na Microbacia Hidrográfica do Arroio Feijó. Nesta Microbacia específica a localização de todas as áreas verdes e escolas já fazem parte da base cartográfica cujos produtos têm sido usados para planejar, discutir e executar ações de educação ambiental que utilizem as escolas como núcleos estratégicos irradiadores como, por exemplo, na campanha de coleta seletiva de lixo, mutirões de plantios de mudas de árvores, e de limpeza de praças e margens de arroios. A julgar pela crescente procura das informações geradas, o presente trabalho tem alcançado elevada aceitação e reconhecimento, demonstrando ser uma ferramenta essencial para as decisões da administração pública municipal e para o envolvimento da comunidade através da divulgação do conhecimento sobre os recursos naturais do Município e sua situação.

Participação e Patrocínio

A execução do projeto é fruto de um convênio entre a Prefeitura Municipal de Viamão, o Centro de Ecologia da UFRGS e a Comissão de Luta Pela Efetivação do Parque Estadual de Itapuã e contou com a ajuda de uma cessão de fundos do Centro Internacional de Invetigaciones para el Desarrollo, Canadá.

        
VOLVER A LA LISTA

OTRAS CONVOCATORIAS

       


  INICIO | ACERCA DEL SEMA | ÁREAS PROGRAMÁTICAS | EVENTOS | FINANCIAMIENTO | CONVOCATORIAS | INFO-SEMA